Tudo posso naquele que me fortaleçe
domingo, 22 de agosto de 2010
Cinco anos depois, e Graciane não apareceu
Foi no dia dez de outubro de 2005. Hilário José Bandeira e a esposa Graciete saíram para trabalhar. Ao retornarem para casa, no Jardim Primavera, em Paiçandu (a 17 quilômetros de Maringá), não encontraram a filha mais nova.
Alta, bonita, 18 anos recém-completados à época, Graciane faltou ao trabalho naquele dia - era babá - e nunca mais foi vista pela família. Passados quase cinco anos, parentes seguem com as buscas e criticam a falta de empenho de autoridades policiais do Paraná.
O delegado-adjunto da 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá, Nilson Rodrigues da Silva comandou as investigações após o desaparecimento da jovem. Então delegado em Paiçandu, Rodrigues diz que os indícios descartaram o sequestro ou o assassinato da moça. Em depoimento, testemunhas afirmaram ter visto Graciane em casas noturnas de Curitiba.
"Mandei dois investigadores para a capital", recorda. "Três meninas, que disseram ser amigas de infância de Graciane, confirmaram que a viram trabalhando em boates".
A moça de origem humilde estava viva, mas, por algum motivo, deixou de falar com a família. Segundo o delegado, há registro de vários casos de jovens que fugiram de casa, por vontade própria, e nunca mais retornaram.
A família não admite essa possibilidade. Gislaine, irmã mais velha da moça desaparecida, conta que uma ligação anônima trouxe a certeza de que Graciane está viva. "Em um dos telefonemas, a pessoa disse que não era para a gente continuar procurando, que tinha até um policial envolvido".
Da ameaça, veio a suspeita de que Graciane havia sido vítima do tráfico internacional de mulheres. A família, então, passou a buscar informações e apoio junto a ONGs que tratam do assunto. Com fé de que reencontrará a irmã, Gislaine criou um blog - www.gisa-desaparecidos.blogspot.com - para falar de casos de pessoas desaparecidas e uma comunidade no Orkut destinada à irmã caçula. Por enquanto, nada além de telefonemas anônimos.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
QUANTO VALE UM SER HUMANO NO BRASIL,
Não se assuste, é a mais pura realidade.
Criança e adutos:
Não existe um cadastro nacional de crianças ou adutos desaparecidos com estrutura para manter atualizado os casos de desaparecimento no país.
Não existe intercâmbio entre as delegacias para a troca de informações sobre pessoas desaparecidas nos respectivos estados.
Não existe um sitema de ALERTA Nacional eficiente que atue no momento em queprincipalmente a criança desaparece.
Não existe um banco de dados nacional com informações atualizadas das pessoas que desaparecem diariamente e nem das que voltam para casa.
Não existe um número real dos casos de criançase adultos desaparecidas . O MJ e REDESAP afirmam: no Brasil não existem dados oficiais que determinem a quantidade de crianças e adolescentes desaparecidos anualmente..
Não existe cooperação entre os estados e governos em relação a este problema.
Automóvel:
Existe um sistema de ALERTA, onde após denúncia de crime recebida por postos ou viaturas, as informações são imediatamente repassadas para todas as viaturas e postos do estado onde ocorreu o crime e também para os estados vizinhos.
Existe na PRF(Polícia Rodoviária Federal) 90% de postos informatizados e conectados via rede, onde o ALERTA torna-se uma importante ferramenta por proporcionar informação imediata e comunicação eficiente, contribuindo para o sucesso da ação policial na recuperação do veículo.
Existe na PRF um sistema de informações unificadas do governo, o INFOSEG, onde são disponibilizados dados sobre indivíduos, armas, CNHs, veículos, antecedentes criminais e mandados de prisão.É a corporação que tem o maior número de consultas no país.
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Moral da história...
Tecnologia e eficiência existem, quando há interesses lucrativos envolvidos na questão.
Esperança:
Na tarde de uma segunda-feira de 1999, a menina foi localizada. A assistente social do Fórum de Divinópolis, Gláucia Ribeiral Pereira, 32 anos, disse por telefone que Elicéia foi conduzida por policiais militares da cidade mineira a um centro de abrigo para indigentes, da Prefeitura, porque promovia desordens no centro do município.
Segundo a assistente social, a menina fugiu do local, mas os PMs a encontraram novamente e a entregaram para o comissário de menores Moacir Militão, que trabalha na rodoviária de Divinópolis. No fórum, a garota disse que era de Florianópolis, informou o nome da mãe, mas que não lembrava de muita coisa.
A história
"Naquele dia (18 de março de 1995) Elicéia nos contou que este casal parou o carro, enquanto ela estava indo à uma farmácia comprar remédios, e a convidou para dar uma volta", detalha Gláucia. A menina não soube precisar quanto tempo estava nas ruas depois que fugiu de Passos. Lembra apenas que pegou carona em um posto de gasolina junto com uma garota que estaria indo para Divinópolis trabalhar em uma boate.
Depois de muita insistência, Gláucia conseguiu que a menina contasse mais sobre a sua chegada a Minas Gerais. Disse que havia fugido da casa de um casal em Passos (interior do Estado mineiro), a cerca de 400 quilômentros de Divinópolis, porque o dono da fazenda queria lhe esfaquear. Mas que já teria morado em Marília, Guarulhos e Bauru, todas cidades de São Paulo, depois que foi levada por este casal, cujo nomes a garota não pronunciou à assistente.
Durante o tempo que ficou nas ruas a menina sofreu abusos sexuais, segundo contou à assistente. Glaucia diz que Elicéia está muito nervosa e traumatizada. "O maior medo da garota é de que a mãe não goste dela", comenta.
Preparando o reencontro:
"Só acredito que a encontraram vendo", dizia o músico Sílvio Alves, 29 anos, enquanto ajudava a colorir uma das faixas que foi pendurada em frente à casa da garota, com os seguintes dizeres: "Eu mamãe e Zaila estamos te esperando. Seja bem vinda Elicéia". Maria Inês, por sua vez, preferiu não conversar com os repórteres para se dedicar inteiramente aos preparativos.
Disse apenas que se pudesse "já teria ido a Minas Gerais ao encontro da minha filha. Mas a polícia preferiu ir junto".
Bem diferente de Maria Inês, a garotinha Jaqueline Melo, 8 anos, não parava de falar. "Estou muito alegre. Não vejo a hora de brincar com ela (Elicéia) de novo. A gente gostava mesmo era de pega-pega e esconde-esconde", relembra.
Decepção: Falsa garota
Maria Cristina foi ao encontro da garota em Minas e descobriu que ela se fez passar por Elicéia depois de ver um cartaz. Foi constatado que não era ela.
Em novembro de 2004, outra menina, com a mesma idade de Elicéia, apareceu na Paraíba. A garota contou detalhes da infância, mas um exame de DNA mostrou que se tratava de outra impostora. (RS)
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
NUNCA VOU TE ESQUECER IRMA AMADA , SEMPRE ESTAREI JUNTO DA NOSSA MAE LUTANDO PRA TE ENCONTRA, NAO IMPORTA A CIRCUNSTANCIA, OU O QUANTO DEMORE, MAS SEI QUE A NOSSA HORA DE FICARMOS JUNTAS VAI CHEGA, JA VAI FAZER 5 ANOS QUE ESTAMOS SEM VOCE A SAUDADE E GRANDE , A DOR E MAIOR AINDA, MAS TENHO FE, QUE TUDO VAI PASSA , TE AMO GRA MUITO